segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Gilberto Gil - Pela Lente Do Amor



"Pela lente do amor sou capaz de entender os detalhes da alma de alguém". Que frase maravilhosa! Bela canção, época em que o Gil era o Gil. Curtia bastante!

Iran Damasceno.

AROMA - Lucia Turnbull



Fui lá no "fundo do baú" buscar a Lúcia Turnbull com a canção "Aroma", como dançava essa música no início da década de 1980. Muito legal!

Iran Damasceno.

Foreigner-Waiting For A Girl Like You



E agora, o que dizer do Foreigner com a linda canção "For a girl like you"? Como dancei no Caiçara, em Bento Ribeiro, nos bailes aos Domingos a noite.
Curte aí, você que é da época...

Iran Damasceno.

 

Nao Enche - Caetano Veloso - " Oportuna, não "?



Como gosto dessa canção do Caetano, acho que ela fala muito sobre algumas experiências amorosas que muitos de nós passamos. E como fala... É ótima!

Iran Damasceno.

Billy Joel "Just the way you are" Live 1977





Sensacional, adoro Billy Joel desde a década de 1970 quando ouvia em Sepetiba. Ofereço aos românticos que curtem a linda canção "Just the way you are". Isso sim é "Música boa".

Iran Damasceno.

[Som Brasil Chico Buarque] Cauby Peixoto - Bastidores



O maior cantor brasileiro de todos os tempos: Cauby Peixoto! Meu adorável romântico, sensível e educadíssimo cantor faz com que eu retorne a tempos maravilhosos, quando me eduquei, musicalmente falando, para hoje poder admirar essa voz TRANSCENDENTAL. Sua história musical é simplesmente linda.


O jovem Cauby Peixoto contava poucos anos de sucesso quando a bossa nova chegou e tornou instantaneamente antiquado seu estilo estrondoso de interpretar. Sob essa película de anacronismo ele se manteve e se mantém, há seis décadas. Mesmo assim, Cauby significou enorme novidade nos anos 1950, muito devido às estratégias de marketing elaboradas empiricamente pelo empresário Di Veras, que convenceu todo um país de que o garoto suburbano carioca de cabelos encaracolados, tez morena e olhos escuros era, por baixo dos panos, um deslumbrante Frank Sinatra à brasileira.
Di Veras conduziu e dourou a pílula do delírio das fãs adolescentes diante de um Cauby bonito, gostoso e desejado. Mesmo cantando como um senhor, o rapazote virou ídolo da juventude, um de nossos primeiros, uma década e meia antes da explosão da Jovem Guarda (que seria conduzida por dois fãs de carteirinha de Cauby, Roberto e Erasmo Carlos). "Eu era um cantor da juventude. Meu empresário me promovia com reportagens assim: 'Quando Cauby canta, as meninas desmaiam'. Aí começou tudo. Só uma fã desmaiou, por incrível que pareça. Foi socorrida por um locutor da rádio Mayrink Veiga que era médico", ele relembra, com ironia sutil.
A transmutação foi dolorosa. Na biografia "Bastidores" (2001), o jornalista Rodrigo Faour relata, por exemplo, que em 1954 Cauby teve os dentes arrancados e substituídos por próteses que coincidissem melhor com a imagem de galã traçada para ele. O empresário, por sinal, confessou a Faour que era ele quem lia e respondia pessoalmente às cartas das fãs para o pupilo. Suas estratégias, que incluíam simular, fotografar e publicar brigas com cantores rivais, seriam adotadas adiante por Carlos Imperial e pelos meninos da Jovem Guarda - e não diferem muito da cultura de celebridades e subcelebridades que tem sido a cara destes primeiros anos 2000.


Cauby Peixoto em foto promocional de 1958
Outro dos truques de Di Veras que não caiu de moda até hoje era o de providenciar supostos namoros, romances e noivados de Cauby com estrelas que iam das cantoras locais Angela Maria e Ellen de Lima a celebridades internacionais, nas temporadas que Cauby passou nos Estados Unidos, tentando se estabelecer como um novo Sinatra ou Nat King Cole.
"Fui namorado de mentirinha da (atriz) Jayne Mansfield", ri o Cauby de 2011. "Lá é assim, as coisas acontecem ou não dependendo de você estar perto de uma moça bonita. Então eles jogam como se fosse uma namorada, um 'date', 'cantor brasileiro namorando Jayne Mansfield'." O "lá" a que se refere é a América do Norte, mas bem podia ser aqui mesmo.
A ambiguidade de Cauby
Deve vir dos tempos de Di Veras o hábito de Cauby se referir ao conjunto de seus espectadores como "elas". Na dita vida real, ele nunca se casou oficialmente. Tampouco se furtou, dos anos 1970 em diante, a responder às provocações de jornalistas sobre sua sexualidade. Se nunca se afirmou explicitamente homossexual (como, de resto, a maioria quase absoluta de seus pares), tampouco fugiu do assunto ou negou que o fosse. Trata seus fãs no feminino, mas em alguns de seus meus melhores momentos faz igual consigo mesmo.
Foi o que aconteceu em 1980, no disco de ressurgimento "Cauby! Cauby!". Refez a "Ronda" de Vanzolini, mantendo o eu-lírico feminino ("volto pra casa abatida/ desencantada da vida"). Serviu ironia e autocrueldade na bandeja em "Dona Culpa", em dueto com o autor do samba-rock, Jorge Ben: "Dona culpa ficou solteira/ pois ninguém quis casar com ela/ (...) a minha geração não encontrou a esperada saída/ talvez a de vocês com sorte encontre ainda".
Sobretudo, esbanjou ambiguidade em "Bastidores", a canção que se tornaria sua marca maior, ao lado da popularíssima "Conceição". "Com muitos brilhos me vesti/ depois me pintei, me pintei, me pintei, me pintei/ (...) cantei, cantei/ jamais cantei tão lindo assim/ e os homens lá pedindo bis/ bêbados e febris a se rasgar por mim", afirmam os versos de Chico Buarque que Cauby transformou em seus, estivessem ou não no feminino.
Acontece que "elas", as fãs que Di Veras cobiçava, nuncam foram o único público sustentador de um gueto chamado Cauby Peixoto. Parte de sua longevidade musical se explica, facilmente, pela diversidade que ele atiça. Assim como o variado público que se une para aplaudi-lo, seu repertório é vasto como poucos entre os muitos valores musicais brasileiros atropelados pelas revoluções da bossa, Jovem Guarda, tropicália etc.

Perdoem-me o texto amplo, mas não poderia deixar de homenagear meu querido e maravilhoso cantor. Assim é, Cauby Peixoto.
Iran Damasceno.

" Miltinho "- Pout Purri - Mulher de Trinta: SENSACIONAL



Este sim é um grande cantor brasileiro que me faz emocionar até hoje: Miltinho! Cresci ouvindo e gostando de forma veemente, acho que canta samba como poucos que já vi. Sua história na música nacional não tem o reconhecimento devido pela falta de cultura musical, em relação aos seus ídolos do passado. Mas eu não deixo passar em branco.
Milton Santos de Almeida, conhecido como Miltinho (Rio de Janeiro, 31 de Janeiro de 1928) é um cantor brasileiro.
Começou sua carreira na década de 1940 como integrante de diversos grupos vocais: Anjos do Inferno, Namorados da Lua, Quatro Ases e Um Curinga, Milionários do Ritmo, mas foi na década de 1960 que se consagrou com o sucesso Mulher de 30. Com essa música ganhou muito dinheiro e o reconhecimento do público. 


Parabéns e obrigado a ele por seu grande talento.

Iran Damasceno.

Simply Red - The Right Thing



E essa, é boa pra dançar ou não é? "Ele é branco na cor, mas tem alma de negro pra cantar". Refiro-me ao Mick Hucknall!

Iran Damasceno.

Simply Red - Come To My Aid



Outro grande sucesso do Simple Red que marcou epoca nos bailes: "Come to my aid"!
Ofereço ao meu "irmãozão" e "muquirana" profissional, Búlio.

Iran Damasceno.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

DVD Beto Guedes 50 anos Toni Garrido "Pedras Rolando" Simples homenagem a José Rizzo.



Uma das canções do Beto que me toca muito é "Pedras Rolando", ainda mais lindamente cantada por ele e Toni Garrido. Faço essa singela homenagem ao meu mais novo amigo virtual, José Rizzo. Espero que goste!
Abração;

Iran Damasceno.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pat Metheny Group - Have you heard " O magnífico "



Que o Pepeu Gomes, de quem  sou fã incondicional, me perdoe mas, estou falando do guitarrista mais MAGNÍFICO do planeta: Pat Metheny! Para quem gosta de musica instrumental é um "prato cheio".
Vale a pena ouvir, de olhos fechados!

Iran Damasceno.

Earth, Wind & Fire - After The Love Has Gone (From "Live In Japan") " Não há tempo que segure o talento "



Earth, Wind e Fire é uma das bandas  mais talentosas e cativantes que gosto, está junto com o Simple Red nos aspectos: Talento, capacidade de ultrapassar o tempo e detentora de canções eternas.
É MARAVILHOSA!

Iran Damasceno.

" Discografia Do Nenéu "



Queridos Leitores!

Minha vida sempre foi envolvida pela música de alguma forma, sendo assim, resolvi fazer um apanhado dos discos que tive de diversos cantores que marcaram momentos maravilhosos. Vejamos alguns deles:


  • Beto Guedes -> Não poderia ser diferente, a primeira homenagem é para meu maior ídolo da canção pelo fato de ter marcado todos os momentos de descoberta que vivi. "Contos da lua vaga" é um disco especial!
  • Lo Borges -> É outro que me encanta até hoje pela sua sensibilidade e carisma musical. O LP "Via láctea" é um dos melhores discos que já tive em todos os tempos, até hoje. 

  •  Flávio Venturini -> Faz parte do grupo do clube da esquina que tanto marcou minha vida, juntamente com Beto e Lô. Esse disco eu adquiri após assistir ao show no Rio centro, ele cantou, lindamente, a canção Princesa. Foi deslumbrante!


  • Simple Red -> Uma das bandas que mais admiro e amo, musicalmente falando. São fantásticos, ainda mais o Mick Hucknall que canta demais. 

     
    • Anita Baker -> Minha musa maior na musica internacional, cantando "Sweet Love" é simplesmente divina. Esse disco era ouvido por mim, diariamente!

      • Al Jarreau -> Meu maior cantor internacional, adoro e, quando comprei esse disco, fiquei ainda mais fascinado pelo seu talento. 

          • Simone -> O disco "cristal" me marcou muito por causa da canção "Você é real", fiquei fã da Simone ao vê-la e ouvi-la cantar essa linda canção.


            • Ivan Lins -> Artista completo, gosto desde criança e tive quase todos os seus discos de vinil. Esse disco possui a canção "O amor é o meu país", lindamente cantada por ele. Marcou!

               
              • Roberto Carlos -> Não há quem não goste do carisma e de várias canções do REI, marcou minha vida porque desde que nasci minha mãe já ouvia. Esse disco tem a canção "Eu e ela", ouvíamos bastante em Sepetiba regado a churrasco e bate papo a noite toda.


                •  Tim, Cassiano e Hildon -> É um apanhado de canções belíssimas dos três bárbaros da música brasileira. Adoro, ouvia aos sábados com meu amigo Jorge Luiz!
                 
                • Paulo Diniz -> Marcou uma época ímpar da minha vida, era menino e ouvia com minha amada tia Hilda (memória) e meu querido Edson. Valeu por ajudar a formar minha personalidade romântica.

                   

                  • Hildon -> "Na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê". Para as pessoas da minha época, quem não curtiu essa canção? Adoro Hildon


                  • Carlos Dafé -> É minha referência na música negra, a qual eu gosto muito, conheci-o em um evento que trabalhei e troquei "figurinhas" fazendo confidências sobre seu trabalho. A música "Eu vou voltar pra minha nega" é muito legal. Adoro!
                  Bem, quero que saibam que tenho muitos outros discos que poderia ter citado aqui, porém, não o fiz devido ao tamanho do texto e figuras que encheriam o blog, sendo assim, volto com outros discos que marcaram minha vida.

                  Abração a todos!
                  Iran Damasceno.

                  quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

                  Dom Beto - Pensando Nela. Era Maravilhoso!



                  Já falei anteriormente sobre a década de 1970, quem viveu e curtiu os bailes sabe o que representa Dom Beto. Faço homenagem ao meu cunhado Alvinho, pois ficávamos até as 4 horas da manhã "enchendo o saco" do discotecario para ele repetir somente umas seis vezes. Era maravilhoso!

                  Iran Damasceno.

                  Mais Um Na Multidão - Marisa Monte e Erasmo Carlos



                  Ainda que não seja um vídeo ao vivo, mostrando Erasmo e Marisa, vale a pena pela bela canção. Minha homenagem ao eterno "tremendão" e a bela cantora que é Marisa.

                  Iran Damasceno.

                  CHAKA KHAN GLORIA ESTEFAN through the fire



                  Ainda hoje eu conversava com um amigo e falávamos sobre DOM de cantar, acho que a Chaka Kan é um exemplo do que falamos. É expressiva e envolvente além de afinadíssima. MARAVILHOSA minha outra diva da canção internacional!
                  Adoro essa belíssima cantora e ofereço esta canção a minha professora de Inglês, livia. Espero que goste!

                  Iran Damasceno.

                  Anita Baker (Sweet Love) live



                  Queridos Leitores!

                  Falo, com bastante satisfação, da minha MUSA da música internacional: Anita Baker! Para mim ela é uma das maiores cantoras de todos os tempos, além de cantar e interpretar é carismática e possui um potencial vocal maravilhoso.
                  Espero que gostem!

                  Iran Damasceno.

                  terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

                  " O Que É Bom Tem Que Ser Enaltecido "





                  Queridos Leitores!

                  Quando digo se tratar de uma das maiores bandas do mundo, o Simple Red, não vejo exagero algum, eles são perfeitos no que se propõem a fazer, quanto as canções e ritmos. Conheci seu trabalho em 1985 quando em pesquisas, pois nessa época eu estava "sedento" de conhecimentos musicais. Vejamos sua trajetória:


                  Simply Red foi uma banda inglesa liderada pelo cantor e compositor Mick Hucknall. Após 25 anos de carreira, o grupo de pop britânico lançou sucessos como "Holding Back the Years", "If You Don't Know Me By Now", "Stars", "Come to My Aid" e "For Your Babies", vendendo mais de cinquenta milhões de cópias.
                  O Simply Red foi formado originalmente em 1984 na cidade de Manchester por Mick Hucknall, Fritz McIntyre (teclados), Dave Fryman (guitarra) substituído no ano seguinte por Sylvian Richardson, além dos ex-membros do The Durutti Column, Tony Bowers (baixo), Chris Joyce (bateria) e Tim Kellett (trompete).
                  Através do Elliot Rashman, empresário e amigo de Hucknall, conseguem um contrato com a gravadora Elektra Records em 1985. Ainda no mesmo ano lançam o compacto de estréia, Money's too tight, 13º lugar no Reino Unido e o primeiro álbum, Picture Book. Mas, o grande êxito acontece somente um ano depois com lançamento de "Holding back the Years" nos Estados Unidos, que alcançou o topo da Billboard. Nesse período fizeram uma apresetação no Festival de Jazz de Montreux de 1986.
                  Lançado em 1987, Men and Women não fez o mesmo sucesso do primeiro álbum apesar de alcançar 2º lugar em território britânico. Logo em seguida começam as mudanças na formação do grupo que passou a ser constante. A primeira substituição foi Aziz Ibrahim, futuro membro do The Stone Roses, no lugar de Sylvan Richardson para a turnê de divulgação desse disco que teve no roteiro uma apresentação pela primeira vez no Brasil no Festival Hollywood Rock de 1988.
                  A New Flame de 1989 foi o primeiro trabalho da banda a ser numero um no Reino Unido, devido em grande parte a canção "If You Don't Know Me By Now" que alcançou o lugar mais alto da Billboard e rendeu um prêmio Grammy de melhor Rhythm and Blues para a grupo em 1990. Antes da produção do disco houve nova mudança no posto de guitarrista que passou a ser do brasileiro Heitor Teixeira Pereira, popularmente conhecido como Heitor TP.
                  Com o lançamento de Stars em Setembro de 1991, um álbum com todas as composições originais, o Simply Red alcançou seu maior sucesso comercial, vendendo mais de nove milhões de cópias e recebendo vários prêmios como melhor álbum do BRIT Awards e World Music Awards. Na gravação das músicas, Chris Joyce e Tony Bowers são substituídos pelo japonês Gota Yashiki e Shaun Ward, respectivamente; além disso, o saxofonista Ian Kirkham, que vinha participando dos trabalhos do grupo desde o segundo disco, passa a ser membro oficial. A banda aproveitou a oportunidade para começar uma grande turnê mundial que tem como destaques uma apresentação em 1992 no Festival de Jazz de Montreux, um concerto em Hamburgo registrado no vídeo A Starry Night With Simply Red e mais uma atuação no Brasil no Festival Hollywood Rock em 1993.
                  Com mais uma baixa, a de Kellett, o Simply Red, oficialmente, era Hucknall, McIntyre, Kirkham e Heitor T.P. para a gravação de Life de 1995. Para suprir os músicos, houve a participação de artistas importantes como Sly Dunbar, Robert Shakespeare e Bootsy Collins. O álbum foi bem-sucedido no Reino Unido, junto com a faixa Fairground, primeiro single numero um naquele país insular. No final da LifeTour, McIntyre e Heitor T.P. deixam a banda, que passa a funcionar como uma carreira solo de Mick Hucknall. Prova disso, foi a participação do grupo americano Fugees na regravação de Angel de Aretha Franklin para a coletânia Greatest Hits lançada em 1996.
                  Em 1998, o japonês Gota estava de volta para produzir o próximo álbum de estúdio, Blue, com co-produtores Andy Right e Hucknall formando, assim, o trio AGM. Nesse período o Simply Red fez poucas apresentações ao vivo. No ano seguinte, lançam Love and the Russian Winter, último trabalho pela gravadora East West Records.
                  Para gerenciar as gravações, turnês e outros trabalhos da banda, Hucknall e seus empresários, Andy Dodd e Ian Grenfell, criaram a marca simplyred.com em 2002. O primeiro álbum desse selo foi Home, lançado no ano subseqüente, que não recebeu boas críticas, mas tornou-se o álbum independente mais vendido da história. Continuando as gravações, lançam Simplified em 2005, álbum com versões acústicas e influências latinas dos seus maiores sucessos, que voltou a fazer as pazes com a crítica.
                  Em 2007 chega ao mercado o álbum Stay, considerado uns dos melhores trabalhos do grupo devido a experiência de Hucknall e sua postura em fazer canções fortes. Naquele mesmo ano, o líder do SimplyRed anuncia que esse seria o último trabalho de inéditas.
                  Em 2009, o grupo anunciou que sua próxima turnê seria a de despedida ("Farewell, The Final Tour") e em 19 de Dezembro de 2010, fez o último show da turnê que foi realizado na O2 Arena em Londres, Inglaterra.

                  Fica então minha humilde homenagem ao MARAVILHOSO Simple Red!
                  Iran Damasceno.



                  Simply red- Jericho



                  É simplesmente MAGNÍFICO! o Simple Red está entre as três maiores bandas que amo.

                  Carole King and The Wallflowers - It's Too Late / Crying In The Rain



                  Momento impagável de uma das minhas divas da canção internacional: Carole King ! Sabe cantar e encantar, ainda mais acompanhada do excelente grupo The Wallflowers.

                  " Bem vindos a música boa "





                  Queridos Leitores!

                  É com grande satisfação que lhes apresento meu novo blog "Boa Música", que trata de músicos grandiosos e suas maravilhosas canções. Os artistas que aqui serão apresentados são de grande variedade, teremos músicas de cantores (as) nacionais e internacionais, bem como ritmos também variados.
                  Para iniciarmos, nada mais justo do que conhecermos um pouco da historia da musica.Vamos lá!

                  História da Música



                  Quando ouvimos uma música executada por uma orquestra, o termo música clássica é empregado em dois sentidos diferentes. As pessoas às vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’.
                  Para o estudioso ou musicólogo, entretanto, ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1750 e 1810, que inclui a música de Haydn, Mozart, Beethoven e outros. As composições de outros autores, não podem ser consideradas clássicas. Ouvir Bach ou Vivaldi significa dizer que estamos ouvindo música barroca, se referirmos a Chopin, Verdi ou Wagner estaremos ouvindo música do período romântico. Se quisermos generalizar, pudemos dizer que gostamos de música Erudita. Estudemos um pouco mais...

                  Não falaremos da música dita popular com as suas várias definições, pois essas podem levar o sujeito a estados de muita alegria ou mesmo de grande depressão. Aquelas que falam do amor entre homem e mulher podem ilustrar o que estamos querendo dizer. Podem causar entusiasmo de alegrias ou levar o sujeito a cometer erros em nome desse amor; pode elevar o sentimento como, pode também rebaixá-lo a ponto de deixá-lo na sarjeta.

                  A música Erudita em todos os seus períodos tende a levar o sujeito ao equilíbrio, pois, uma onda sonora causa mudanças na pressão do ar na medida em que se move através dele. Desta forma, quando os temas musicais fluentes, diminuem a velocidade da pulsação do coração e da respiração, você mergulha em um mundo de harmonia que lhe transmite paz, tranquilidade e relaxamento.

                  Composições cheias de tranquilidade evocam as imagens que vão até as fronteiras de sua percepção, comovendo você profundamente. Por isso, quando você ouve um “canto Gregoriano” ou uma música mais tranquila (harmônica), você tende a se acalmar e a entrar num estado de relaxamento e reflexão. Por isso, muitas pessoas ao ouvirem música dessa natureza sentem sonolência devido ao relaxamento dos músculos provocado pelo ar rarefeito.

                  Há alguns anos atrás, vimos no programa Fantástico da TV Globo uma pesquisa feita por cientistas nos Estados Unidos, onde eles colocaram dentro de quartos separados, plantas com flores que tinham sido germinadas, crescidas e dado flores ao mesmo tempo. Em um ambiente, as plantas ouviam músicas barrocas e no outro, as plantas ouviam música do tipo rock metal. Após vinte e quanto horas e com o acompanhamento de quadros feitos pela câmera, pudemos observar, na medida em que o tempo passava que as que ouviam rock foram murchando e as outras ficaram mais viscosas como se estivessem mais alegres.

                  Divaguemos um pouco mais sobre a música erudita para melhor compreensão:

                  Entre os vestígios remanescentes das grandes civilizações da antiguidade, foram encontrados testemunhos escritos em registros pictóricos e escultóricos de instrumentos musicais e de danças acompanhadas por música. A cultura sumeriana, que floresceu na bacia mesopotâmica vários milênios antes da era cristã, incluía hinos e cantos salmodiados em seus ritos litúrgicos, cuja influência é perceptível nas sociedades babilônica, caldéia e judaica que se assentaram posteriormente nas áreas geográficas circundantes. O antigo Egito, cuja origem agrícola se evidenciava em solenes cerimônias religiosas que incorporavam o uso de harpas e diversas classes de flautas, alcançou também alto grau de expressividade musical.

                  Na Ásia onde a influência de filosofias e correntes religiosas como o budismo, o xintoísmo, o islamismo etc. foi determinante em todos os aspectos da cultura; os principais focos de propagação musical foram as civilizações chinesa, do terceiro milênio antes da era cristã e indiana.

                  O ocidente europeu possuía uma tradição pré-histórica própria. É bem conhecido o papel preponderante assumido pelos druidas, sacerdotes, bardos e poetas, na organização das sociedades celtas pré-romanas.

                  A tradição musical da Anatólia, porém, penetrou na Europa através da cultura grega, cuja elaborada teoria musical constituiu o ponto de partida da identidade da música ocidental, bastante diversa da do Extremo Oriente.

                  A música americana pré-colombiana possui acentuado parentesco com a chinesa e a japonesa em suas formas e escalas, o que se explica pelas migrações de tribos asiáticas e esquimós através do estreito de Bering, em tempos remotos. Finalmente, a cultura musical africana não árabe peculiariza-se por complexos padrões rítmicos, embora não apresente desenvolvimento equivalente na melodia e na harmonia.
                  Ao redor de 500 anos D.C. a civilização ocidental começou a emergir do período conhecido como A Idade Escura. Durante os próximos 10 séculos, a Igreja católica recentemente emergida dominaria a Europa, enquanto administrando justiça, instigando "as Cruzadas Santas" contra o leste, estabelecendo Universidades, e geralmente ditando o destino da música, arte e literatura.
                  Dessa forma classificou  a música conhecida como canto gregoriano que era a música aprovada pela Igreja. Muito posterior, a Universidade de Notre em Paris viu a criação de um tipo novo de música chamada organum. Foi cantada a música secular por toda parte na Europa pelos trovadores e trouvères de França. E foi durante a Idade Media que a cultura ocidental viu a chegada do primeiro grande nome em música, o de Guillaume Machaut.




                  Música Medieval
                  Durante muito tempo, a música foi cultivada por transmissão oral, até que se inventou um sistema de escrita. Por volta do século IX apareceu, pela primeira vez, a pauta musical. O monge italiano Guido d’Arezzo (995 - 1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas. O sistema é usado até hoje no canto gregoriano.
                  A utilização do sistema silábico de dar nome às notas deve-se também ao monge Guido d'Arezzo e encontra-se numa melodia profana, hino que os meninos cantores entoavam ao padroeiro dos músicos São João Batista, para que os protegesse da rouquidão, cada linha da qual começava com uma nota mais aguda que a anterior. Associou à melodia a um texto sagrado em Latim, cuja primeira sílaba de cada linha podia dar o nome de cada nota da escala musical.
                  Ut queant laxit 

                  Ressonare fibris
                  Mira gestorum
                  Famuli tuorum
                  Solvi polluti
                  Labii reatum
                  Sancte Ioannes
                  Cuja tradução é: Para que nós, servos, com nitidez e língua desimpedida, o milagre e a força dos teus feitos elogiemos, tira-nos a grave culpa da língua manchada São João.

                  Durante o século XIX, o sistema de Guido foi adaptado para transformar-se no sol - fá tônico dos nossos dias, e usado para ensinar não músico a cantar música coral. Foi nessa época que alguns tons foram reformulados de modo a facilitar o canto. Ut tornou-se e SA tornou-se SI (iniciais de Sancte Ioannes)
                  O tipo de música mais antigo que conhecemos consiste em uma única linha melódica cantada, sem qualquer acompanhamento. Este estilo é o chamado Cantochão ou Canto Gregoriano. Com o passar do tempo acrescentou-se outras vozes ao cantochão, criando-se as primeiras composições em estilo coral.
                  Além do Cantochão, cantado nas igrejas, produziam-se na Idade Média muitas danças e canções. Durante os séculos XII e XIII houve intensa produção de obras em forma de canção, composta pelos trovadores, poetas e músicos do sul da França e Itália.
                  As danças eram muito populares em festas e feiras e podiam ser tocadas por dois instrumentos, com um grupo mais numeroso. Os instrumentos que acompanhavam estas danças incluíam: a viela (antepassado da família do violino), o alaúde, flautas doces de vários tamanhos, gaitas de foles, o trompete reto medieval, instrumentos de percussão ( triângulos, sinos, tambores).
                  Leonen - século XII                                            
                  Guido d’Arezzo 995/ 1050                                       
                  Philippe de Vitry 1290 - 1361                               


                  John Dunstable - 1385/1453           

                                                                      
                  Música Renascentista
                  O período da Renascença se caracterizou, na História da Europa Ocidental, sobretudo pelo enorme interesse ao saber e à cultura, particularmente a muitas ideias dos antigos gregos e romanos.
                  Foi também uma época de grandes descobertas e explorações, em que Vasco da Gama, Colombo, Cabral e outros exploradores estavam fazendo suas viagens, enquanto notáveis avanços se processavam na Ciência e Astronomia.
                  Os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana ( música não religiosa), inclusive em escrever peças para instrumentos, já não usados somente para acompanhar vozes. No entanto, os maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem acompanhamento de instrumentos.
                  A música renascentista é de estilo polifônico, ou seja, possui várias melodias tocadas ou cantadas ao mesmo tempo.

                  Música vocal


                  Na Basílica de São Marcos, em Veneza, havia dois grandes órgãos e duas galerias para coro, situadas em ambos os lados do edifício. Isso deu aos compositores a ideia de compor peças para mais de um coro, chamadas policorais. Assim, uma voz vinda da esquerda é respondida pelo coro da direita e vice versa. Algumas das peças mais impressionantes são as de Giovani Gabrielli ( 1555 - 1612), que escreveu corais para dois e três grupos.

                  Os Motetos eram peças escritas para no mínimo quatro vozes, cantados geralmente nas igrejas. Os Madrigais eram canções populares escritas para várias vozes e que se caracterizam-se por não ter refrão. De grande sucesso nas Inglaterra do século XVI, passaram a ser cantados nos lares de todas as famílias apaixonadas por música.

                  Música instrumental


                  Até o começo do século XVI, os compositores usavam os instrumentos apenas para acompanhar o canto, contudo, durante o século XVI, os compositores passaram a ter cada vez mais interesse em escrever música somente para instrumentos.

                  Em muitos lares, além de flautas, alaúdes e violas, havia também um instrumento de teclado, que podia ser um pequeno órgão, virginal ou clavicórdio. A maioria dos compositores ingleses escreveu peças para o virginal. No Renascimento surgiram os primeiros álbuns de música, só para instrumentos de teclados.

                  Muitos instrumentos, como as charamelas, as flautas e alguns tipos de cornetos medievais e cromornes continuavam populares. Outros, como o alaúde, passaram por aperfeiçoamentos.
                  Cláudio Monteverdi - 1567/ 1643

                  Música barroca

                  A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa, significando pérola ou joia no formato irregular. De início era usada para designar o estilo de arquitetura e da arte do século XVII, caracterizado pelo excesso de ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos músicos para indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte de J. S. Bach.
                  A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e sonoridades fortes com suaves.

                  Música vocal


                  Orfeu, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607 é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi possuía uma orquestra formada de 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar lugar das violas.

                  Alessandro Scarlatti foi o mais popular compositor italiano de óperas. Na França os principais compositores de óperas foram Lully e Rameau .

                  Nascido na mesma época da ópera, o Oratório é outra importante forma de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias extraídas da Bíblia. Com o passar do tempo os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egito, Sansão e o famoso Messias e muitos outros.

                  As Cantatas são oratórios em miniaturas e eram apresentados nas missas.

                  Música instrumental


                  Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra ‘orquestra’ era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com que a seção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos.

                  Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suíte e o concerto.






                  Conforme dissemos outrora, algumas pessoas às vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’, entretanto, para o estudioso ou musicólogo, a ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1751 e 1810.

                  Música instrumental


                  A Música Clássica mostra-se refinada e elegante e tende a ser mais leve, menos complicada que a Romântica e seguintes. Os compositores procuraram realçar a beleza e a graça das melodias. A Orquestra está em desenvolvimento. Os compositores deixaram de usar o cravo e acrescentaram mais instrumentos de sopro.

                  Durante o Período Clássico, a música instrumental passou a ter maior importância que a vocal. Nesta época criou-se a Sonata. É uma obra com vários movimentos para um ou mais instrumentos.

                  A Sinfonia é, na realidade, uma sonata para orquestra. Seu número de movimentos passam a ser quatro: rápido - lento - Minueto - muito rápido. Haydn, Mozart e Beethoven foram os maiores compositores de sinfonias do Classicismo.

                  O Concerto consiste em uma composição para um instrumento solista contra a massa orquestral. Tem três movimentos: rápido - lento - rápido.

                  Muitas obras foram escritas para o piano forte, em geral chamado piano para abreviar. Bartolomeu Cristfori, construtor de cravos italiano, por volta de 1700 já havia concluído a fabricação de pelo menos um destes instrumentos. Enquanto as cordas do cravo são tangidas por bicos de penas, o piano tem suas cordas percutidas por martelos, cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.

                  No começo o piano custou para se tornar popular porque os primeiros modelos eram muito precários. Mas, no final do século XVIII o cravo já havia caído em desuso, substituído pelo piano.

                  A serviço da alta nobreza, o músico não passava de um criado que, depois de fornecer música para fundo de jantares e conversas, ia jantar na cozinha com os demais empregados da casa. Para agradar seus patrões, precisava seguir as tradições musicais. Em sua obra respeitava e refletia as emoções da corte. A imaginação criadora não seria bem vinda se representasse a quebra das estruturas tradicionais. Haydn aceitou esse trato e cumpriu suas obrigações. Mozart não aceitou estes limites e pagou um preço alto pela obstinação em se manter fiel à seus princípios. As cortes o relegaram ao esquecimento e o deixaram morrer como um mendigo. Beethoven foi o primeiro a decidir que não devia obrigações a ninguém e exigiu ser respeitado como artista. Nascia, com Beethoven, o pensamento romântico.
                  Carl P. E. Bach 1714 - 1788                                         
                  Gluck    1714 - 1787                                       

                  Hayden 1732 - 1809                                          
                  W. A. Mozart 1756 - 1791                                      

                  Ludwig Van Beethoven 1770 - 1827                       


                  Antônio Carlos Gomes



                  Música romântica


                  Os compositores clássicos tinham por objetivo atingir o equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade. Os românticos vieram desequilibrar tudo. Eles buscavam maior liberdade de forma, a expressão mais intensa e vigorosa das emoções, frequentemente revelando seus pensamentos mais profundos, inclusive suas dores. Muitos compositores românticos eram ávidos leitores e tinham grande interesse pelas outras artes, relacionando-se estreitamente com escritores e pintores. Não raro uma composição romântica tinha como fonte de inspiração um quadro visto ou um livro lido pelo compositor.

                  Dentre as muitas ideias que exerceram enorme fascínio sobre os compositores românticos temos: terras exóticas e o passado distante, os sonhos, a noite e o luar, os rios, os lagos e as florestas, as tristezas do amor, lendas e contos de fadas, mistério, a magia e o sobrenatural. As melodias tornam-se apaixonadas, semelhantes à canção. As harmonias tornam-se mais ricas, com maior emprego de dissonâncias.

                  Durante o Romantismo houve um rico florescimento da canção, principalmente do Lied ( ‘canção’ em alemão) para piano e canto. O primeiro grande compositor de Lieder ( plural de Lied ) foi Schubert .

                  As óperas mais famosas hoje em dia são as românticas. Os grandes compositores de óperas do Romantismo foram os italianos Verdi e Rossini e na Alemanha, Wagner. No Brasil, destaca-se Antônio Carlos Gomes com suas óperas O Guarani, Fosca, O Escravo, etc.

                  A orquestra cresceu não só em tamanho, mas também em abrangência. A seção dos metais ganhou maior importância. Na seção das madeiras adicionou-se o flautim, o clarone, o corne inglês e o contrafagote. Os instrumentos de percussão ficaram mais variados.

                  O Concerto romântico usava grandes orquestras; e os compositores, agora sob o desafio da habilidade técnica dos virtuoses, tornavam a parte do solo cada vez mais difíceis.

                  Até a metade do século XIX, toda a música fora dominada pelas influências alemãs. Foi quando compositores de outros países, principalmente os russos, passaram a ter a necessidade de criar a sua música. Inspiravam-se nas músicas folclóricas e lendas de seus países. É o chamado Nacionalismo Musical.

                  No século XIX o piano passou por diversos melhoramentos. Quase todos os compositores românticos escreveram para o piano, mas os mais importantes foram: Schubert, Mendelssohn, Chopin, Schumann, Liszt e Brahms. Embora em meio às obras destes compositores se encontrem sonatas, a preferência era para peças curtas e de forma mais livre.

                  Havia uma grande variedade, entre elas as danças como as valsas, as polonaises e as mazurcas , peças breves como o romance, a canção sem palavras, o prelúdio, o noturno, a balada e o improviso.

                  Outro tipo de composição foi o Étude (Estudo), cujo objetivo era o aprimoramento técnico do instrumentista. Com efeito, durante esta época houve um grande avanço nesse sentido, favorecendo a figura do Virtuoso: músico de concerto, dotado de uma extraordinária técnica. Virtuosos como o violinista Paganini e o pianista Liszt eram admirados por plateias assombradas.
                  Sergei V. Rachmaninov - 1873/1943               
                  Louis Hector Berlioz - 1803/1869                  
                  F.Schubert 1797 - 1828                                       
                  F. Mendelssohn 1809 - 1847                             
                  F. Chopin 1810 - 1849                                         
                  R. Schumann 1810 - 1856                       
                  F.Liszt 1811 - 1886                                             
                  R. Wagner 1813 - 1883                                        
                  Tchaikovsky 1840 - 1893          





                  A história da música no século XX constitui uma série de tentativas e experiências que levaram a uma série de novas tendências, técnicas e, em certos casos, também a criação de novos sons, tudo contribuindo para que seja um dos períodos mais empolgantes da história da música.

                  Enquanto a música nos períodos anteriores podia ser identificada por um único e mesmo estilo, comum a todos os compositores da época, no século XX ela se mostra como uma mistura complexa de muitas tendências. A maioria das tendências compartilham uma coisa em comum: uma reação contra o estilo romântico do século XIX. Tal fato fez com que certos críticos descrevessem a música do século XX com "anti-romântica". Dentre as tendências e técnicas de composição mais importantes da música do século XX encontram-se:

                  Impressionismo
                  Nacionalismo do Séc. XX
                  Expressionismo
                  Música Concreta
                  Serialismo
                  Música Eletrônica
                  Influências do Jazz
                  Neoclassicismo
                  Música Aleatória
                  Atonalidade

                  No entanto, se investigarmos melhor estas composições, encontraremos uma série de características ou marcas de estilo que permitem definir uma peça como sendo do século XX. Por exemplo:

                  Melodias: São curtas e fragmentadas, angulosas, em lugar das longas sonoridades românticas. Em algumas peças, a melodia pode ser inexistente.

                  Ritmos: Vigorosos e dinâmicos, com amplo emprego dos sincopados; métricas inusitadas, como compassos de cinco e sete tempos; mudança de métrica de um compasso para outro, uso de vários ritmos diferentes ao mesmo tempo.

                  Timbres: A maior preocupação com os timbres leva a inclusão de sons estranhos, intrigantes e exóticos; fortes contrastes, às vezes até explosivos; uso mais enfático da seção de percussão; sons desconhecidos tirados de instrumentos conhecidos; sons inteiramente novos, provenientes de aparelhagens eletrônicas e fitas magnéticas.
                  Sergei Prokofiev- 1891/1953                        
                  Marlo Nobre de Almeida - 1939/                                
                  Francisco Mignone - 1897/1986                                 
                  Edino Krieger                                                          
                  Cézar Guerra Peixe - 1914/1993                                
                  Radamés Gnatalli - 1906/1988                          
                  Alberto Evaristo Ginatera - 1919/1983                         
                  Oscar Lorenzo Fernandez - 1897/1948                       
                  C. Debussy 1862 - 1918                                             
                  M. Ravel 1875 -1937 -                                          
                  B. Bartók 1881 - 1945-                                                   
                  A. Berg 1885 - 1945 -                                                      


                  Fonte de pesquisa para quem se interessar pela "arte das artes": A música!

                  Iran Damasceno.